quarta-feira, 13 de abril de 2011

CARIBE – St. Kitts e Nevis

Chegamos em St. Kitts à tardinha e ancoramos. Eram 18:00 horas e, como a informação era de que a aduana e imigração fechava às 19:00 horas, lá fomos nós. Tudo fechado. Indiscutivelmente, o pessoal do Caribe não é muito chegado ao trabalho. Inclusive, em todas as ilhas, o comércio fecha às 16:00 horas.

Durante a noite, o barco balançou bastante, as ondas, embora pequenas, batiam no costado provocando um movimento lateral muito desconfortável.

De manhã, conseguimos uma vaga na marina, que é bem protegida. Muito melhor, calmo, água e luz à disposição.
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A marina faz parte do complexo de Port Zante, que recebe navios de passageiros. Lá tem um pátio enorme, com inúmeras lojas free-shop, bares, restaurantes e apresentações do folclore local para os turistas..image 


Aqui no Caribe, algumas ilhas  tem nome e apelido. Esta não fugiu à regra, pois St. Kitts é o apelido de St. Christopher. A capital é Basseterre que, em francês, significa sotavento – realmente, o vento predominante a deixa a sotavento -. Apesar do nome francês, a ilha é inglesa. Os carros circulam pelo lado esquerdo das  vias e o volante é do lado direito do veículo. A moeda é o EC (dólar do caribe oriental).

Saímos à procura de um dentista, pois o Eduardo estava necessitando. Encontramos um que formou-se em Cuba e, segundo o Eduardo, fez um trabalho magnífico. Foi uma restauração. Cobrou a importância de EC$310,00, que equivale a US$100,00.St. KittsP1010290 Preço justo.

Dente restaurado, já sem dor,  fomos almoçar num restaurante chinês.  Pedi uma cerveja e vejam qual me serviram. Mas não é brasileira,  é de St. Kitts mesmo.

À noite, fomos fazer um happy-hour no Bar e Lounge Twist, de um indiano (a população indiana é grande, na ilha). Bebericamos uns drinks, deu fome, pedimos uma pizza. Acontece que o cozinheiro também era indiano. Podem imaginar o tempero da pizza. Muito curry e tempero forte. Para nosso paladar, era muito ruim. Não conseguimos comer toda. Pizza de indiano é fogo!

O bar tinha um DJ e uma pista de danças e, lá pelas tantas, começaram a chegar mais freqüentadores. A pista de danças encheu, os casais dançando ao som de reague e soca, que é um ritmo local. A maneira de dançar era muito sensual.
  
Quando acendi um charuto, algumas pessoas, que obviamente gostam de charuto, ou tinham curiosidade, se acercaram de nós, inclusive o dono do bar. Quando souberam que éramos brasileiros, apareceram sorrisos e gentilezas. O indiano, dono  do bar, já esteve em São Paulo e fala isso com muita satisfação. E, assim, o happy-hour se prolongou.

De modo geral, no Caribe, as pessoas adoram o Brasil e os brasileiros. Sem exceção, em todas as ilhas, as pessoas, após saber que éramos brasileiros, mudavam seu comportamento, tornavam-se mais simpáticas, gentis e prestativas. Isso é muito bom, levanta o moral!

Dia seguinte, a ressaca nos segurou o dia todo no barco. O Eduardo saiu alguns momentos para comprar pão e uma costelinha de porco para o almoço.

No outro dia, após limpeza no barco, saímos em direção a Nevis, que, politicamente, faz parte de St. Kitts. A imigração feita em St. Kitts vale também para Nevis.

Inúmeras poitas foram instaladas em Nevis para amarração dos veleiros que lá chegam. A ancoragem é proibida, segundo um guia impresso do Caribe. Amarramos o barco numa delas e fomos até a praia, que é de areia cinzenta e grossa. image Na praia, um resort preparava uma festa para seus hospedes, ao ar livre, com decoração bonita. Caminhando pela praia, conhecemos um casal de brasileiros (S. Paulo). Durante uma curta conversa, explicamos que viemos do Brasil velejando.


É impressionante a reação das pessoas, a respeito de vela de cruzeiro., principalmente cruzeiro longo Mostram curiosidade, interesse, querem detalhes de como funciona. No fundo, todos gostariam de fazer uma aventura dessas. E, esse casal, não foi exceção.

Mas, voltando a tal festa do resort para seus hospedes, à noite caiu a maior chuva. Acho que estragou a festa. E a chuva continuou a noite toda e nos dias seguintes. Tempo nublado e com chuva não é legal no Caribe. Os hóspedes do resort que o digam!

Dia seguinte, mesmo com tempo enfarruscado, fomos caminhar pela cidade e conhecemos o primeiro hotel construído no Caribe, o Bath Hotel, que hoje é utilizado por órgãos governamentais.

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Na volta, passamos num supermercado, onde comprei um produto que não conhecia. Uma mistura de couve-flor com brócolis. A couve-flor é verde e o gosto é de couve mesmo. Deve ser algum ensaio genético que deu certo! No almoço, acompanhou um “spaghetti al tono”.

Às 03:00 da manhã, zarpamos rumo a Antígua. Saímos cedo para chegar ainda de manhã.

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