Algumas pinceladas sobre a ilha de St. Barth, baseadas em minha observação pessoal.
St.Barth é o apelido de St. Barthélémy, nome oficial. É uma ilha muito charmosa, e cara. Recebe - e tem estrutura para isso -, megaiates e megaveleiros, principalmente no Porto de Gustavia. Na alta temporada, são despejados, na ilha, milhões de euros.
Recebe pessoas do mundo inteiro, formando uma mistura alegre de línguas e costumes. A língua oficial é o francês, mas o inglês predomina, como falado por estas duas alemãs, tripulantes de um megaveleiro que, gentilmente, posaram para a foto.
Em todas as atividades náuticas, percebe-se a presença de muitas mulheres, como esta, pilotando uma lancha de apoio de um megaiate, na praia de St. Jean.
A única cidade na ilha chama-se Gustavia, com ruas estreitas e muitas lojas de grife. Inclusive, com presença brasileira nas lojas.
Talvez pelo fato de as ruas serem estreitas, ou pelo pequeno tamanho da ilha, vê-se muitas motonetas e carros elétricos, como este.
A ilha possui muitas praias, mas as mais bonitas são a Shell Beach, formada por areia e grande quantidade de pequenas conchas,
onde se localiza o bar e restaurante Do Brazil, cujo proprietário não é brasileiro, mas diz amar o Brasil…
…e a Plage de Saint Jean, onde fica o aeroporto da ilha, com uma pista muito curta e em declive, que recebe pequenas aeronaves com até 12 passageiros.
Em todas as praias, a prática de top less é muito comum. Garotas e senhoras, sós ou com suas famílias, com os seios à mostra, sem nenhum constrangimento e sem serem molestadas. A questão é cultural, não se percebe nenhum exibicionismo.
Este é o blog do Veleiro Guga Buy, do Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, de Florianópolis
quarta-feira, 30 de março de 2011
domingo, 27 de março de 2011
CARIBE – Saint Barth (24/mar/2011)
Esta viagem ao Caribe nos proporcionou a rara oportunidade de assistir a The Saint Barth Bucket, uma regata que reúne os maiores veleiros do mundo. Para ter uma idéia, o menor media 23 metros e, o maior, 88 metros.
Sobre a ilha, falarei em outro post.
Quando chegamos na ilha, já vimos o Falcon Maltese, o maior veleiro do mundo, com 88 metros de comprimento.
Comparem o tamanho do tripulante que está subindo num dos mastros, com o próprio.
Como chegamos à tarde, circulamos com o Guga Buy no meio dos super veleiros ancorados. O que vimos, impressionou. Vejam alguns deles.
À noite, todos os veleiros se iluminavam, inclusive iluminavam o mar, com luzes verdes instaladas nos cascos.
No dia seguinte, assistimos a largada e chegada da regata, cujo percurso foi de 24 milhas e contornou a ilha de Saint Barth. Alguns deles:
A chegada foi espetacular, um festival de balões coloridos e com os mais diversos desenhos.
Sobre a ilha, falarei em outro post.
Quando chegamos na ilha, já vimos o Falcon Maltese, o maior veleiro do mundo, com 88 metros de comprimento.
Comparem o tamanho do tripulante que está subindo num dos mastros, com o próprio.
Como chegamos à tarde, circulamos com o Guga Buy no meio dos super veleiros ancorados. O que vimos, impressionou. Vejam alguns deles.
Os cascos refletiam como espelhos..
À noite, todos os veleiros se iluminavam, inclusive iluminavam o mar, com luzes verdes instaladas nos cascos.
No dia seguinte, assistimos a largada e chegada da regata, cujo percurso foi de 24 milhas e contornou a ilha de Saint Barth. Alguns deles:
O Leopard, um Bruce Farr com 30 metros.
O Elena of London, uma réplica de um barco de 1911, com 55 metros.
O Etheral, com 58 metros.
A chegada foi espetacular, um festival de balões coloridos e com os mais diversos desenhos.
O Falcão Maltese com suas asas abertas.
O trabalho dos proeiros.
E, no dia seguinte, uma praia para descansar…
terça-feira, 22 de março de 2011
CARIBE – Anguila (20/mar/2011
Anguila é uma ilha plana. Sua maior elevação atinge somente 45 metros. Suas águas são muito transparentes. Tanto que, ao ancorar, via-se a âncora enterrar-se na areia, a uma profundidade de cerca de cinco metros. A areia da praia é fina e branca. Lembra Bombinhas, em Santa Catarina.
Em vista da sua condição plana, os barcos que lá ancoram não ficam protegidos dos ventos, mas o mar fica liso, porque a ilha, mesmo plana, protege das ondas. Então, é um local ótimo para ancorar. Talvez isto explique a quantidade de megaiates lá ancorados,
Olha a cor da água. Ao fundo, um resort.
Após almoçar, fomos conhecer Anse Marcel, na ilha de Saint Martin, que fica próxima de onde estávamos ancorados. O local não agradou. Não havia nenhuma infra estrutura. A praia, praticamente, era tomada por um resort. Como já era tarde, dormimos lá e, de manhã, retornamos para Anguila, ancorando em Road Bay. Essa daí.
Saímos à procura de uma internet. Num restaurante italiano, o Dolce Vita, na beira da praia, havia internet bastante rápida. Conseguimos colocar em dia a correspondência eletrônica, ver as condições meteorológicas e atualizar o blog, enquanto bebericava um gim tônica no bar do restaurante.
Em vista da sua condição plana, os barcos que lá ancoram não ficam protegidos dos ventos, mas o mar fica liso, porque a ilha, mesmo plana, protege das ondas. Então, é um local ótimo para ancorar. Talvez isto explique a quantidade de megaiates lá ancorados,
Olha a cor da água. Ao fundo, um resort.
Após almoçar, fomos conhecer Anse Marcel, na ilha de Saint Martin, que fica próxima de onde estávamos ancorados. O local não agradou. Não havia nenhuma infra estrutura. A praia, praticamente, era tomada por um resort. Como já era tarde, dormimos lá e, de manhã, retornamos para Anguila, ancorando em Road Bay. Essa daí.
Saímos à procura de uma internet. Num restaurante italiano, o Dolce Vita, na beira da praia, havia internet bastante rápida. Conseguimos colocar em dia a correspondência eletrônica, ver as condições meteorológicas e atualizar o blog, enquanto bebericava um gim tônica no bar do restaurante.
segunda-feira, 21 de março de 2011
CARIBE – St. Maarten – Anguila (19/mar/2011)
A Lagoon Marina, onde estávamos atracados em St. Maarten, fica numa das pontas do lagoon, portando, recebe todos os detritos dele, dentre os quais, dejetos lançados ao mar pelas centenas de embarcações lá ancoradas e pelo esgoto da própria marina. Em vista disso, a situação começou a ficar meio complicada. Cheiro muito forte, mosquitos, água suja. Uma pena, porque o ambiente na marina é bom, alto astral, o Lagoonies Bar, bem próximo onde estávamos atracados, sempre cheio de pessoas do mundo inteiro, alegres, brincalhões.
Então, resolvemos sair dali e ir para águas mais limpas. Inicialmente fomos para Simpson Bay, local de nossa primeira ancoragem. Como iria ocorrer neste dia o fenômeno da super lua, resolvemos ir para Anguila, a cerca de 12 milhas de onde estávamos, para melhor visualizar o espetáculo.
O fenômeno da super lua é assim descrito pelo velejador e estudioso Hélio Viana, no blog do Maracatu, que copio e colo:
“Como aprendemos na escola, “a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito e sim uma elipse, com o lado menor cerca de 48 mil quilômetros mais perto do nosso planeta”. A Lua cheia deste final de semana vai estar no perigeu, coisa que também aconteceu em 1955, 1974 e 1992 – o outro lado da elipse, o apogeu, é o ponto mais afastado. A Lua, se você tiver sorte, vai aparecer no céu 14% maior e 30% mais luminosa. É o que se convencionou chamar de Supermoon, ou Super Lua.”
A decisão foi acertada. Saímos com um mar calmo e ventos favoráveis. Chegamos próximo ao entardecer e ancoramos na Rendezvous Bay, para apreciar o nascimento da grande lua. Impressionou, na chegada, a enorme quantidade de megaiates ali ancorados. A sensação de pequenez foi inevitável.
Mas, o mais impressionante, foi o espetáculo que nos foi oferecido ao entardecer. Um magnífico por-do-sol…
…seguido de uma magnífica super lua, que as nuvens, em vão, tentavam esconder.
Este magnífico espetáculo foi arrematado por uma galinhada a bordo do veleiro Mema, dos gaúchos Daniel e Mariana, acompanhado de vinho francês, claro!
Então, resolvemos sair dali e ir para águas mais limpas. Inicialmente fomos para Simpson Bay, local de nossa primeira ancoragem. Como iria ocorrer neste dia o fenômeno da super lua, resolvemos ir para Anguila, a cerca de 12 milhas de onde estávamos, para melhor visualizar o espetáculo.
O fenômeno da super lua é assim descrito pelo velejador e estudioso Hélio Viana, no blog do Maracatu, que copio e colo:
“Como aprendemos na escola, “a órbita da Lua ao redor da Terra não é um círculo perfeito e sim uma elipse, com o lado menor cerca de 48 mil quilômetros mais perto do nosso planeta”. A Lua cheia deste final de semana vai estar no perigeu, coisa que também aconteceu em 1955, 1974 e 1992 – o outro lado da elipse, o apogeu, é o ponto mais afastado. A Lua, se você tiver sorte, vai aparecer no céu 14% maior e 30% mais luminosa. É o que se convencionou chamar de Supermoon, ou Super Lua.”
A decisão foi acertada. Saímos com um mar calmo e ventos favoráveis. Chegamos próximo ao entardecer e ancoramos na Rendezvous Bay, para apreciar o nascimento da grande lua. Impressionou, na chegada, a enorme quantidade de megaiates ali ancorados. A sensação de pequenez foi inevitável.
Olha aí!
Mas, o mais impressionante, foi o espetáculo que nos foi oferecido ao entardecer. Um magnífico por-do-sol…
…seguido de uma magnífica super lua, que as nuvens, em vão, tentavam esconder.
Este magnífico espetáculo foi arrematado por uma galinhada a bordo do veleiro Mema, dos gaúchos Daniel e Mariana, acompanhado de vinho francês, claro!
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