domingo, 8 de maio de 2011

CARIBE – Ilhas Virgens (04/mai/2011)

Depois da noitada de punch, acordamos, obviamente  com ressaca. Como resolvemos não ir para Porto Rico, que é para onde iria o John, levei-o até próximo ao aeroporto e ele voou para o seu destino.

Eu e o Eduardo fomos, novamente, para Road Bay, em Tortola e dormimos lá, para, na manhã seguinte, irmos para Soper’s Hole,  na parte oeste da ilha de Tortola.image É uma baía pequena, calma e aconchegante. Ficamos numa poita (US$25,00). No dia seguinte, fomos fazer as formalidades de saída na imigração e aduana – ali era o último porto das Ilhas Virgens Britânicas - e fomos para a parte americana das Ilhas Virgens, na Ilha de St. John.

A primeira providência foi fazer o procedimento de entrada na ilha norte americana. Aí deu problema. O Eduardo, que não possui o visto americano no passaporte brasileiro, utilizou o passaporte italiano, pois tem dupla nacionalidade. A oficial da imigração informou que, pessoas com passaporte europeu, na primeira vez que entram no país, só podem faze-lo  por via comercial, i.é., por avião ou barco de transporte coletivo, nunca em embarcação particular. Vá entender! Mas, é a regra.image

Então, voltamos com o Guga Buy até Soper’s Hole,  o Eduardo foi até a imigração, deu, novamente, entrada do Guga Buy nas BVIs, procedeu a saída dele, Eduardo, das Ilhas Virgens Britânicas, tomou um ferry-boat e foi até St. John. image

Lá, oficializaram a entrada dele na ilha americana, carimbaram o passaporte italiano com validade por 90 dias, ele voltou no mesmo ferry-boat para Soper’s Hole e, dali, retornamos, com o Guga  Buy, para St. John.  Ufa!! Santa burocracia!  Ainda bem que a distância entre Soper’s Hole e St. John é  cerca de 8 milhas e o Eduardo levou duas horas para ir e voltar.

Mas as dificuldades não acabaram aí. Chegamos em St. John, na segunda vez, já noite e ancoramos na baía próxima à imigração. Ancoramos fora de um canal lá existente, bem próximo à margem. Quando já estava tudo pronto, barco ancorado, motor desligado, chega um fiscal do parque nacional e disse que não poderíamos ficar ali ancorados, deveríamos utilizar uma poita. Argumentamos que não havia nenhuma poita disponível e que ficaríamos somente até o amanhecer. O cara foi irredutível, ameaçando cobrar uma multa de US$ 150,00, se ficássemos lá. Então, a solução foi levantar âncora e procurar outro local. Mas, o que mais irritou, foi o fato de que haviam mais dois veleiros na mesma situação e não foram molestados pelo fiscal. Será que é prevenção contra brasileiros? Se foi, fugiu à regra, pois em todo o Caribe sempre fomos muito bem tratados. Mas, deixa p’ra lá. Não é qualquer fiscal que vai estragar o prazer da viagem.

De manhã, fomos fazer a imigração, o Eduardo já regularizado e o fizemos sem nenhum problema, em questão de minutos. Depois, fomos num café para utilizar a internet, caminhamos um pouco pelas ruas de St. John, cuja cidade não oferece muitos atrativos.image

Os atrativos são as praias da ilha,  pequenas mas lindas, a maioria com resorts na beira da praia.image
Dali fomos para St. Thomas, uma ilha maior, com mais estrutura.image   

Já na chegada, olha só o visual. Um Marriot hotel no alto e coloridos edifícios de apartamentos numa pequena praia.

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Ancoramos próximo ao centro da cidade. Após o almoço, enquanto eu degustava um charuto, o Eduardo foi, com o bote, explorar a região.

Na cidade, o ruído era intenso, muitas sirenes, música em alto volume, parques de diversão e, de repente, começaram a aparecer carros alegóricos. Mais tarde descobrimos que, no dia seguinte, seria o último dia de carnaval, que começa no mês de outubro em Aruba e vem subindo pelas ilhas do Caribe, terminando ali, em St. Thomas.

Como tínhamos que abastecer o barco com combustivel e água, fomos até uma marina, um pouco distante do local onde estávamos. Para chegar lá, tinhamos que atravessar uma "pista" de pouso de aviões anfíbios. Um deles amerissou bem perto de nós e no meio de outras embarcações que ali estavam ancoradas. A adrenalina subiu, mas a perícia do piloto foi impressionante. Ficamos observando, todas as decolagens e amerissagens era feitas no meio das embarcações lá ancoradas. Não havia nenhuma bóia sinalizando a "pista".

Como a marina ficava distante do centro, portanto, do agito do carnaval, dormimos por ali mesmo.

3 comentários:

  1. Fala galera de Sta Catarina no Caribe !
    Estamos acompanhando com baba no canto da boca. Sugestão: coloque o link da ultima localização do spot no post assim dá pra ver no Google onde estão enquanto lemos. Abraço. Ricardo. Diana e Heleninha...

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  2. Valeu, Ricardito, Diana e Heleninha.
    Vamos tentar fazer o que sugeres. Sabes que minha capacidade blogueira ainda é limitada.
    Abraço.

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  3. E ái pessoal do guga buy, estou acompanhando e torcendo . Um abraçao meu e de todos aqui de casa. Esta viagem deve estar sendo demais ,pelas fotos ...

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