segunda-feira, 11 de abril de 2011

CARIBE – Statia (07/abr/20111)

Chegamos na ilha de Statia, cujo nome oficial é St. Eustatios, por volta de 15:00 horas. Na chegada, chamou a atenção um porto com grandes navios tanques e, no alto de um morro, diversos enormes tanques de armazenamento de líquidos.image


Ao fazermos a aduana e imigração, um oficial da imigração nos explicou que aqueles tanques que vimos eram para armazenar combustível pois é a única ilha que tem bitola européia para descarregar combustível. Depreende-se, então, que todos os navios-tanques provèm da Europa. Depois, os navios menores abastecem as demais ilhas.


Statia é uma ilha pequena, com cerca de 3.400 habitantes. É muito visitada para mergulho e caminhadas. Como é um Parque Nacional (St. Eustatius National Park), mergulho individual só com snorkel e na beira da praia. O mergulho nos locais apropriados, como naufrágios, só é permitido se acompanhado por uma operadora de mergulho.  Inclusive, é cobrada uma taxa de ancoragem de US$10,00 por dia. Tudo igualzinho a Fernando de Noronha. Cobram e nada oferecem em troca.
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Na ilha existem somente três praias. Conhecemos só uma, a Orange Beach, com areia escura, vulcânica, na baía onde ancoramos.




A cidade, Orangestad, fica no alto e, para chegar lá, uma subida bastante acentuada. Uma senhora nos indicou uma escadaria, no meio da vegetação, que atalhava a subida, o que ajudou bastante.
image A  cidade é bem interessante. Ruas bem pavimentadas,imagee chalés de madeira tradicionais,image 

Na manhã seguinte, o Eduardo foi procurar uma padaria, onde comprou um pão estranho, seco. Que saudade das ilhas francesas, com suas baguetes e croissants.

Após o almoço, estávamos nos preparando para ir para a próxima ilha, quando chegou um veleiro com bandeira canadense, com a genoa meio enrolada e meio baixada Quando chegaram próximo de nós, vimos que era um casal de idade mais ou menos avançada, e estavam bastante atrapalhados com a situação, inclusive com dificuldade para ancorar. O veleiro chamava Spice of Life.

Colocamos o motor  no bote e fomos oferecer ajuda. Auxiliamos na ancoragem, o Eduardo subiu no mastro para liberar a adriça da genoa, presa no alto e que não permitia que ela fosse totalmente baixada. Explico aos que não são velejadores que a genoa, que é a vela da proa (frente) do barco estava somente um pouco baixada, o que não permitia fosse totalmente enrolada, portanto, ficava meio aberta e sem operacionalidade, sofrendo a ação do vento sem permitir propulsão.  Vale dizer, só atrapalhava!

Adriça liberada, a genoa desceu e o problema foi resolvido. Ante a satisfação e os agradecimentos do casal, sentimos  a sensação de dever cumprido. È muito bom ajudar as pessoas, principalmente no mar, onde a solidariedade deve prevalecer. Assim, conquistamos mais dois amigos.


Saímos, então, em direção a St. Kitts.

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