sexta-feira, 22 de abril de 2011

CARIBE – Antigua/St. Maarten (18/abr/2011)

De Antigua, retornamos para St Maarten, para terminar alguns reparos no barco. image

Ao sairmos da baía de Falmouth Harbor, onde fica o Iate Clube que sediou as regatas de clássicos, ainda vimos os preparativos para mais uma regata, a última da série, e conseguimos registrar o veleiro Héléne, com um tripulante subindo no mastro. Observe a enorme quantidade de tripulantes.

Antes de sair da ilha de  Antigua, paramos novamente em Jolly Harbour, que já falei em outro post, onde dormimos. O local é tão lindo que não resistimos em ficar lá mais uma noite.image 

No trecho entre Falmouth Habor e Jolly Harbour, avista-se algumas praias lindas.
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Dia seguinte cedo, o Eduardo foi até a aduana e imigração, para registrar a saída do Guga Buy. Demorou um bocado, pois haviam muitos navegadores fazendo iguais procedimentos, quer de entrada, quer de saída.DSCF0990

Enquanto o Eduardo fazia a imigração, fiquei no barco ajeitando-o para viajar. 

No local onde dormimos, estavam ancorados diversos veleiros. Num deles, vi um senhor de alvas cãs cortando seu próprio cabelo, com uma máquina. Coisa de quem vive no mar. E ele estava na companhia da esposa, ambos idosos. Aliás, nesta viagem vi muitos casais idosos velejando sós.

Por volta de 10:00 horas, saímos da ilha, em direção a St. Maarten. Foi uma velejada espetacular. Ventos de 15 nós, pelo través, o barco não adernava muito. Consegui fazer o almoço sem nenhum percalço, sem virar nenhuma panela. Inclusive almoçamos no cockpit sem que os copos virassem. Foi A velejada!

Anoiteceu e, a leste, apareceu uma bola de fogo saindo do mar, vermelha e grande.  Era uma lua tão cheia e tão brilhante que, ao alçar o céu, deixou, pela popa do Guga Buy,  um forte facho de luz refletido na água. Chegava a ofuscar a iluminação artificial das ilhas próximas ao nosso trajeto.

Como St. Barth ficava no caminho, paramos para dormir na Shell Beach, uma praia que já havíamos conhecido quando fomos assistir a regata dos maiores veleiros do mundo. Na baía onde ancoramos, a lua cheia permitia que víssemos o fundo do mar, numa profundidade de mais de cinco metros, tal a transparência da água. Incrível!

De manhã, fomos para o Porto de Gustavia, ali próximo, para comprar os inigualáveis baguettes e croissants franceses para o nosso café da manhã. 

Quando sairmos das ilhas francesas, certamente vamos sentir falta das baguettes, dos croissants, do topless nas praias… Só não vamos sentir falta do mau humor de alguns atendentes franceses. Felizmente, foram poucos.

Chegamos em St. Maarten após o meio dia e ficamos aguardando para entrar no lagoon, o que fizemos às 17:30 horas, último horário do dia para abertura da ponte. Ficamos ancorados na Simpson Bay, próximos dos veleiros Travessura e Luthier, que estão aguardando condições para atravessar o atlântico, em direção aos Açores.image

Via rádio,  o pessoal do Travessura, nos convidou para cortar o cabelo, pois o Sérgio havia comprado uma máquina. O Eduardo foi e voltou de cabeça raspada. Eu, não arrisquei!

Agora, estamos esperando que entre o vento leste para irmos para as Ilhas Virgens Britânicas, o que, pela previsão, deve ocorrer em três ou quatro dias.

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