Chegamos em Antígua com tempo ruim, dia enfarruscado e com chuva.
estava completamente encoberta. Mal se via sua silhueta.
Ancoramos na English Harbour, uma baía muito calma. Parecia uma lagoa. Veja ao lado.
O Eduardo foi na aduana e imigração, para fazer a burocracia de entrada do barco e dos tripulantes. Voltou de lá irritado. Primeiro, porque não conseguia entender o que a atendente da Port Authority, um órgão de controle de embarcações e do Parque Nacional, tentava explicar. Segundo, porque cobrou um exagero de taxas, quer no valor, quer na quantidade.
Uma delas, era a taxa de lixo. Consistia no pagamento de US$1,00 por pessoa, por dia, para depositar o lixo em local designado, que ficava muito longe do ancoradouro.
Acho que por isto, o pessoal sacaneava. Olha aí ao lado onde colocavam o lixo, na beira do pier, apesar da ameaça escrita no local.
As demais taxas, eram assim definidas e cobradas:
Taxa de entrada do barco: US$12,00.
Por pessoa, para estar no parque: US$ 4,00
Permissão de cruzeiro : US$8,00. (sei lá o que é isso!)
Taxa diária do parque: US$ 2,40 por dia.
Overleaf (não sei o que é): US$ 27,00
Mas, a má impressão inicial, causada pelo clima e pela burocracia, não atrapalhou o motivo de nossa visita à ilha, pois viemos para ver veleiros clássicos e assistir suas regatas. E, vimos muitos veleiros clássicos, que são de construção moderna, mas a concepção de projeto é antiga e, geralmente, são réplicas de veleiros antigos. Então, pelo que nos foi dado a ver, o preço das taxas não foi caro.
Abaixo, alguns deles.
E o Brasil, muito bem representado pelo veleiro Atrevida,
À noite, comemos uma pizza e fomos dormir, na placidez da baía English Harbour. E a chuva que caía tornou o sono ainda melhor.
Mas, chuva só é bom à noite e na hora de dormir. Dia seguinte, choveu o dia todo e aí não foi bom. Almoçamos a bordo e, à tarde, durante uma estiada, fomos até o Antigua Yatch Club, que sedia a regata, onde passamos o resto do dia. À noite, festa de abertura da regata, aberta a todos, desde que pagassem o que consumiam.
A respeito de festa em regatas, tenho como parâmetros Florianópolis e Ilhabela. Em ambas, após as regatas, é oferecido o que se convencionou chamar de “canoa de cerveja”. Cerveja à vontade, geladinha e de graça. Aqui no Caribe, tudo é pago. Inclusive na Heineken Regatta, em St. Maarten, patrocinado pela própria Heineken, a cerveja servida, que é a deles, é cobrada. Vá entender!
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