Naquele dia, em Londres, rolava o casamento do Príncipe Williams e, como no Saba Rock, haviam muitos ingleses - até porque a ilha é inglesa -, comemoraram em grande estilo o evento. Estavam vestidos com adornos, como chapéu tipo cartola e babador com a bandeira da Inglaterra e, as mulheres, com grinaldas – nenhuma delas se parecia com a Princesa Kate –. A TV do bar estava ligada e transmitindo o casamento. Quando os noivos se beijaram, foi uma loucura, Os ingleses gritavam, apupavam e aplaudiam.
E as repetições da cena geravam a mesma euforia.
A festa rolava com muita bebida. Lá pelas tantas, vestiram as garçonetes com grinaldas e um babador com as cores da Inglaterra. E elas toparam, numa boa, entrando no clima.
Dia seguinte, fomos para Leverick Bay, ali próximo. À noite, o Eduardo e o John desembarcaram para conhecer o local. Eu fiquei a bordo, pois estava com uma dor danada no calcanhar esquerdo, por conta de uma inflamação no calcâneo. Esta dor me acompanhava já por alguns dias. Comecei os contatos com minha seguradora, pois tenho seguro viagem de âmbito mundial. Como em Virgem Gorda não conseguiram atendimento, informei que iria para Tortola, um centro maior.
No bar de Leverick Bay, havia uma festa de casamento e, como, óbviamente, não eram convidados, o Eduardo e o John logo voltaram logo para o barco.
De manhã saímos em direção a Tortola. Ancoramos em Road Bay. Continuei a tentar atendimento via seguradora, mas nada. Não conseguiram quem me atendesse. Aconselharam que procurasse atendimento particular que, posteriormente, seria reembolsado. Ora bolas, paguei uma nota preta pelo seguro e me mandam procurar atendimento particular! Esperava, ao menos, uma indicação de local para ser atendido. Que nada! Então, lá fui à procura e consegui uma clinica que me atendeu, com o sugestivo nome de Eureka Medical Clinic.
Devidamente medicado por um medico indiano. a dor diminuiu bastante.
Aqui vale uma informação. Os remédios, quando prescritos por médicos, são caros. Paguei, por 20 comprimidos de Voltarem 75 mg, US$ 17,00 e, por 20 tabletes de Tramadol/Paracetamol, US$ 61,00. A consulta custou razoáveis US$ 90,00.
Chegamos em Tortola ainda de manhã e, depois do almoço, estava sentado no cockpit do Guga Buy, contemplando o local, quando vi pelicanos pescando seu peixe. Mergulhavam e voltavam com um peixe no seu bico enorme. Mas, não estavam sós nesta faina. Umas aves bem menores que eles, em grande quantidade, sobre voavam os pelicanos e, quando estes capturavam um peixe, subiam nas suas costas para surrupiar parte da pescaria. E sempre conseguiam uma casquinha..
É ruim, hein? O pelicano, com aquela cara de tanso, trabalhava p’ra dedéu e a malandra da ave, sem nenhum esforço, aproveitava e se fartava!
Na manhã seguinte, fomos até Norman Island, na baía The Bight. Uma baía pequena, mas linda, com poitas e um bar na praia, onde tomamos uma cerveja. Enquanto lá estávamos, vimos varios botes ir em direção a um barco preto, grande, num dos lados da baía. Nos informaram que lá funcionava um bar. Lá fomos nós conhecer.
Era um barco tipo escuna, com cerca de 80 pés, com um pier flutuante ao seu lado, onde amarravam os botes.
No interior do barco, funcionava o bar Willy T. A diversão característica do bar era que, homens e mulheres despiam-se – claro que todos já devidamente embriagados – e saltavam pela popa do barco, mergulhando no mar… …enquanto as mães cobriam os olhos das crianças para que não enxergassem a cena dos peladões e peladonas.
Assim, conhecemos mais um costume erótico sensual do Caribe.
Após muuuuito punch, fomos dormir.
Vidinha maiomenos essa. hehehhe..
ResponderExcluirSempre por aqui dando uma espiada, matando a curiosidade dando risanda e morrendo de uma inveja(boa) tremenda!!!
Bons Ventos!!
Fidelis, obrigado por nos acompanhar,
ResponderExcluirIsto aqui é, realmente, uma loucura!
Vê-se cada coisa...
Grande abraço.