"Este post, estou escrevendo em Florianópolis, onde chegamos dia 22 deste mês."
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Ao chegarmos em Curaçao, entramos no lagoon chamado Spanish Water, onde existem locais pré determinados para ancorar e algumas marinas.
Nestas andanças pelo Caribe, vimos muitas coisas interessantes, inusitadas. Olha outra aí.
Sabe-se que, ao redor do mundo, muitas pessoas vivem em barcos, o que dá muita mobilidade, pois levam a casa junto, e têm a agradável sensação de ter uma enorme piscina à sua disposição.
Sabe-se que, ao redor do mundo, muitas pessoas vivem em barcos, o que dá muita mobilidade, pois levam a casa junto, e têm a agradável sensação de ter uma enorme piscina à sua disposição.
Em Curaçao, vimos algo parecido. Uma casa flutuante. Até aí, nada de mais. Entretanto, o veleiro, que, normalmente, serve de morada aos navegantes normais, estava atracado ao lado da casa flutuante. Quer dizer: os moradores vivem embarcados na casa (será que morar numa casa flutuante pode-se dizer que está embarcado?), mas ela não é móvel. Ao menos, não faz longas distâncias. A mobilidade se dá através do veleiro que nem necessita de trapiche (pier) para atracar. É amarrado na própria casa. É uma situação, realmente, inusitada! Mas, para quem gosta, é bastante confortável!
Dia seguinte fomos fazer a imigração, na localidade denominada Punda, que parece ser o centro da cidade. Após o procedimento na aduana (customs), fomos até a imigração e autoridade portuária, que situam-se na outra margem do canal que dá acesso ao porto, local chamado Otrobanda. Estava muito quente, por isso, antes, fomos tomar um refrigerante no Tijuana Café, que fica numa das margens do canal e tem uma característica, digamos, refrescativa… Sua cobertura é composta por grandes toldos, semelhantes a guarda-sois, os quais possuem bicos por onde são expelidos sprays d’água, que refrescam bastante o ambiente. É um ar condicionado diferente!
Sentados no bar, tínhamos a visão do canal e de uma ponte que o atravessava, a Queen Emma Bridge. De repente, a tal ponte começou a andar inteira para o lado, fazendo um movimento elíptico em direção à outra margem.
As pontes que conhecemos e que dão passagem a embarcações, geralmente são levadiças. Esta ponte é completamente diferente. É flutuante e, para dar passagem às embarcações, move-se completa para o lado, como uma balsa. É impulsionada por motores e presa, numa das margens, por um grande pino que permite seu giro. Numa das extremidade da ponte, há um mecanismo de comando, como numa embarcação normal, como se vê abaixo.
As pontes que conhecemos e que dão passagem a embarcações, geralmente são levadiças. Esta ponte é completamente diferente. É flutuante e, para dar passagem às embarcações, move-se completa para o lado, como uma balsa. É impulsionada por motores e presa, numa das margens, por um grande pino que permite seu giro. Numa das extremidade da ponte, há um mecanismo de comando, como numa embarcação normal, como se vê abaixo.
Ponte se movendo. |
Ponte se movendo. |
Comando da ponte. |
Pino de sustentação e giro. |
Ponte voltando ao normal. |
Após atravessarmos, vimos, exposta, uma pintura que dá uma visão melhor acerca do funcionamento da ponte. Esta não é a única ponte a atravesar o canal. Existe outra, de concreto, de grande altura para permitir a passagens de grandes navios. É a Queen Juliana Bridge. Na margem que fica em Otrobanda, a ponte está assentada sobre corais.
Completado o procedimento de imigração, retornamos para Punda e fomos almoçar num restaurante italiano, localizado na parte central de uma praça e que ostentava uma bandeira brasileira. Indaguei o motivo da bandeira e uma garçonete explicou que é porque o restaurante é muito frequentado por brasileiros. Então, tá!
Retornamos ao barco e fomos procurar uma marina para deixar o Guga Buy enquanto estivéssemos no Brasil. Optamos pela Seru Boca Marina, que fica no complexo Santa Barbara Plantation, uma área enorme, onde se situam o Hyat Hotel, um campo de golfe de 18 buracos, condomínios de casas, etc… A marina é bastante protegida, tem segurança durante 24 horas e a baía é calma.
Quando nos dirigíamos para a marina, fomos ultrapassados por uma prancha de surfe movida a motor. Já imaginaram prancha de surfe motorizada? É muita criatividade! E, andava em alta velocidade. É uma engenhoca diferente, que nunca tinhamos visto antes.
Em outra marina, a Kima Kalki, também em Spanish Water, estava o veleiro brasileiro Kanaloa, de Torres e Eliza, os quais, como estão lá faz bastante tempo, nos deram muitas dicas importantes. E, na marina onde estávamos, haviam alguns velejadores morando nos respectivos barcos. Uma paulistana casada com um francês e um casal de franceses, que têm uma pousada em Luis Correia, no Piauí.
Para nos despedirmos, fizemos, no Guga Buy, um pernil de carneiro com arroz de brócolis, acompanhado por ótimos vinhos, inclusive um Chateauneuf du Pape, na boa companhia destes velejadores, bem como de Torres e Eliza. Olha a turma aí na foto!
No dia seguinte, embarcamos para o Brasil!
Muito legal poder degustar suas experiências, me sinto navegando. Espero um dia poder realizar meu projeto e quem sabe um dia nos encontrarmos neste marzão grande de meu Deus. Faço votos que esteja bem.
ResponderExcluirMarcelo Gilberto
Natal RN
Marcelo, obrigado por nos acompanhar. Desejamos sucesso no seu projeto e será uma satisfação encontra-lo no mar.
ResponderExcluirGrande abraço.
PAII!!!!SE VC NAO VIER PASSAR O NATAL COMIGO EU VOU PEGAR O PRIMEIRO VOO ATÈ AI E VOU PASSAR O NATAL COM VC!TE AMO BJJSSS SOFIA
ResponderExcluirKKKK... EU NÃO CONSIGO IMAGINAR O MEU PAI COSTURANDO!!AINDA POR CIMA COM UM FOI DENTAL!!KKKKK!!BJSS SOFIA
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