Saímos de manhã de St. Thomas para St. Croix, que é a última ilha das Ilhas Virgens Americanas, no sentido que seguíamos. Foram cerca de 50 milhas náuticas, com mar bom e ventos favoráveis. Chegamos por volta do meio-dia e ancoramos defronte a cidade de Christansted, onde só haviam poitas, mas estavam todas ocupadas. Lançamos âncora em local que não prejudicasse os demais barcos que lá estavam. Isto porque, a embarcação que está amarrada em poita tem um curso menor de giro, enquanto que, quando ancorado, libera-se bastante corrente e o giro é maior. Isto causou alguma preocupação num casal de idosos que morava num barco próximo ao local onde ancoramos, mas os tranqüilizamos, demonstrando que não haveria risco.
O local de ancoragem era protegido por uma linha de corais. Não protegia do vento, mas o mar ficava calmo.
Próximo onde estávamos, existe uma pequena ilha, na qual construíram um hotel. A praia da ilha era também pequena, mas muito simpática. Rolava um som o dia todo naquela praia.
Após almoçar, fomos dar uma passeio pela cidade. Como já terminou a temporada de turismo no Caribe, a cidade estava bastante deserta, poucas pessoas nas ruas, nos restaurantes e nas lojas.
Um detalhe interessante na arquitetura local: a maioria das calçadas ficavam sob os prédios. Eram estreitas, mas a proteção, em caso de chuva era total. Olha aí!
O pessoal lá curte bastante o verde, pois há muita vegetação nas casas.
A maioria dos restaurantes, ao menos nas ruas que passamos, ficavam na parte interna de galerias, como estes aí embaixo. Eram bastante aconchegantes!
Este é o Fort Frederick, que defendia a ilha nos tempos de antanho.
Saímos com destino a Bonaire. Como já começava a escurecer, ao passarmos pela ponta oeste da ilha, resolvemos ancorar por ali e dormir, defronte a cidade de Fredericksted, que é a capital da ilha. A calma das águas daquela baía convidava a um bom sono.
Na manhã seguinte, zarpamos em direção a Bonaire, nas Antilhas Holandesas. Tínhamos cerca de 400 milhas pela frente, que fizemos em 62 horas.
No início, não havia vento. O mar parecia de azeite. Na madrugada seguinte, o tempo virou um capeta, com rajadas de mais de trinta nós e ondas altas. Esta capetagem durou cerca de um dia, Depois, amansou. Chegamos em Bonaire à noite, com mar e ventos bons.
Em outro post, falo sobre Bonaire.
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