Chegamos em Bonaire à noite. Tínhamos informação de que não era possível ancorar na ilha, somente se poderia utilizar as poitas que lá existem (US$10,00 por noite). Para chegar nas poitas, percorremos metade da ilha, passamos por um porto e, a todo momento, ouvíamos no rádio chamados da Marinha da Venezuela, pedindo identificação de embarcações, através das posições que nominava. Estranhamos, pois lá é território holandês. Mas, pelas posições descritas pela Marinha, concluímos que estavam fora daquela região. Mas a transmissão era potente!
Amarramos o Guga Buy numa poita, nesse local aí e fomos dormir.
Na manhã seguinte, fizemos o procedimento de imigração e fomos conhecer a cidade de Kralendijk, a capital da ilha. É uma cidade pequena e, por ser fora de temporada, pouca gente nas ruas.
Essa ilha é frequentada, principalmente por mergulhadores. Suas águas são por demais transparentes. O Eduardo mergulhou e fez algumas fotos, numa profundidade de uns três ou quatro metros:
Estas fotos foram tomadas próximo à terra. Afastando-se cerca de cem metros da praia, a profundidade despenca para mais de 25 metros, mas a visibilidade continua quase igual. A ilha é, efetivamente, um paraíso para mergulhadores.
No domingo, após o Eduardo mergulhar, fomos dar a saída na imigração e, após, almoçamos no City Café. Era um restaurante holandês e, como naquele dia havia o final de futebol da liga holandesa, o City Café oferecia, para quem fosse lá assistir o jogo pela TV, o breakfast dos campeões, como demonstra o cartaz abaixo:
Coisa de holandês: café, torrada e cerveja. E, pela alegria dos torcedores, foi muita cerveja.
Para almoçar, pedimos um prato típico holandês, composto de uma sopa de tomates, um croquete recheado sobre uma fatia de pão, presunto e ovo frito sobre outra fatia de pão e uma saladinha. Tudo acompanhado por cerveja Polar, a deles, claro, não aquela feita no Rio Grande do Sul (que é melhor)!
No dia seguinte, de manhã cedo, tomamos o rumo de Curaçao. Sem vento, motor todo o tempo. No caminho, pela primeira vez no Caribe, tivemos a companhia de golfinhos.
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