Antes de chegar em Sint Maarten, lado holandês da ilha, passamos por diversas outras ilhas. Uma delas chamou a atenção. Era Montserrat, onde há um vulcão ativo. Como passamos por lá ao entardecer, tivemos o privilégio de visualizar este espetáculo. Fumaça do vulcão misturada com as nuvens.
Do lado. oposto da ilha, em função da predominância da direção do vento naquela região, é proibida a navegação até determinada distância da ilha, devido a ocorrência de chuva ácida provocada pelo vulcão, o que provocaria danos nas embarcações, principalmente nas velas.
De madrugada, a cerca de 20 milhas de Sint Maarten, atropelamos uma bóia que, possivelmente, sustentava um espinhel. O cabo enroscou-se no hélice. Como estávamos sem vento, propulsão a motor, acelerando, o cabo provocou um tranco e arrancou o eixo de seu encaixe original, ocasionando a entrada de água no barco. O Eduardo teve que mergulhar para empurrar o eixo, enquanto eu, junto ao motor, tentava ajustar o acoplador e selo mecânico. Depois de muito trabalho, conseguimos recolocar o eixo, precáriamente, só para não entrar mais água. Ainda bem que a bomba de porão deu conta do recado, pois entrou muita água. Não ligamos mais o motor e fomos velejando, mesmo com o pouquíssimo vento que soprava. Pelo rádio, chamamos o Bulimundo, que estava à nossa frente, para voltar e, se necessário, nos rebocar. Mas não foi necessário, conseguimos chegar velejando até o local de ancoragem.
Chegamos em Sint Maarten na manhã de um domingo. Em contato com o Dorival, do Luthier, via rádio, ele nos informou que haveria uma regata naquele dia e que muitos veleiros iriam ancorar na Simpson Bay, onde ele já estava ancorado, juntamente com o veleiro Travessura e onde iríamos ancorar. Se chegassemos juntamente com os participantes da regata, a situação se complicaria. Felizmente, chegamos antes. Quando chegamos ao local da ancoragem, com propulsão a vela, o Dorival, que já sabia de nosso problema com o eixo, colocou uma âncora, devidamente unhada (enterrada na areia), e nos aguardou em seu bote, nos alcançando o cabo da âncora para amarramos no Guga Buy. A solidariedade do Dorival foi cativante e nos deu tranqüilidade para ancorar. E, complementando a recepção, apareceu o Sérgio, do veleiro Travessura, com duas baguetes para nosso café da manhã. Aliás, o Sérgio e seus filhos, Jonas e Carol, são incansáveis em nos dar dicas e indicar locais para compras.
Mesmo chegando na ancoragem com propulsão a vela, não podemos deixar de observar e fotografar as ‘máquinas’ que estavam ancoradas na Simpson Bay.
Lembram da regata que falei? Olha aí os veleiros chegando! 150 participantes.
Para sair de Simpson Bay e entrar no Lagoon, que é onde estão as marinas, existe uma ponte que abre em horários determinados, para passagem de embarcações. Logo após a ponte, à direita, o Iate Clube de Sint Maarten possui um bar, com um deck que permite visual para a ponte. Nos horários de entrada de embarcações, muitas pessoas vão lá para beber uma cerveja e assistir. É a maior festa. E neste dia, em função da regata e da entrega de prêmios, a festa foi ainda maior. Veja as embarcações entrando…
platéia assistindo e fotografando.
Rolou de tudo! Alegres mulheres de biquini…
filosofia de cervejeiro…
poses para fotografia…
e por do sol.
Repare na quantidade de botes no dingue dock do Iate Clube, das pessoas que foram assistir a entrada dos barcos.
E, no lagoon, embarcações atracadas. O veleiro que aparece em primeiro plano, é transportado por um mega iate, para participar em regatas.
Zé e Eduardo!
ResponderExcluirÉ muito bom viajar com vcs!A sensação é que estamos velejando com o Guga Buy.
Parabéns pelo Blog,digno de um Dr.Promotor.
Bons ventos!
Boa viagem!
Beijos
Valeu Tissa. Obrigado. Bjs.
ResponderExcluirZanelinha e Zanelão, que susto esse eixo hein??? Desejo uma ótima viajem a vocês e quando voltarem a parada na Ilha Bela é obrigatória.
ResponderExcluirAbração do amigo Rogério
Grande Rogério. Obrigado. Com certeza vamos parar em Ilhabela. Mas acho que vai demorar um pouco. Isso aqui está demais.
ResponderExcluirGrande abraço.