O vôo para Curaçao, pela empresa Liat, foi assim: só podíamos despachar uma bagagem, com até 23 quilos e levar uma bagagem de mão. O problema é que tínhamos muito mais bagagem. Então, foi a ginástica para dar aquele “jeitinho brasileiro”, até com a conivência de uma das atendentes. Movimentamos nossos pertences para caber numa mala para cada um. O Eduardo, como tinha umas camisetas velhas, jogou-as fora para dar espaço. Como eu tinha um aparelho médico, que sempre me acompanha, permitiram que eu levasse dois volumes. Se mantivéssemos o excesso de bagagem, teríamos que pagar US$ 92,00 a mais. Com esta grana, compraríamos todas as camisetas que o Eduardo jogou fora e sobraria dinheiro. Claro que com um pouquinho de exagero.
Ao embarcarmos – era uma aeronave pequena – como não havia espaço para nossa bagagem de mão, colocaram-na, sem nenhum custo, no bagageiro da aeronave. Toda aquela trabalheira, por nada.
Esta era nossa bagagem de mão.
Na chegada em Curaçao, uma turbulência gerou uma gritaria das mulheres – mulher grita à toa –, mas não passou do susto. Chovia muito na ocasião.
Havíamos alugado um carro por telefone, mas o locador, que deveria estar nos esperando no aeroporto, não apareceu. É que informei que o vôo chegaria às doze e trinta, mas ele entendeu duas e trinta. Enfim, após um telefonema ele apareceu. Deixamos o Claudio no Hyatt Hotel, que fica no mesmo complexo da marina Seru Boca, onde estava o Guga Buy e fomos, temerosos, reencontrar nosso veleiro.
Temerosos, porque o Guga Buy estava há seis meses fechado, na água, e não tínhamos a mínima idéia de como estaria seu interior. O convés estava cheio de poeira, por conta de uma pedreira localizada nas proximidades. Ao entrar no barco, a surpresa. Nenhuma umidade no interior, nenhum mau cheiro. As roupas que ficaram no barco não tinham bolor, charutos que eu havia deixado estavam perfeitos. Foi, realmente, impressionante. É o local ideal, no Caribe, para deixar o barco por longo período. Inclusive, é área livre de furacões.
No dia seguinte à nossa chegada, recebemos a chocante notícia de que o Geraldo, do casal Andy e Galdo, havia falecido num acidente em Trinidad. Consegui falar com a Andy, através do skype, quando ela me informou que um dos mastros do veleiro deles, o Baleeiro, que estava sobre cavaletes numa marina, havia caído sobre fios de alta tensão. vitimando quase instantaneamente o Geraldo. Convivemos com este casal durante alguns dias em Trinidad e esta convivência nos mostrou um casal alegre, apaixonado um pelo outro, ecologistas de boa cepa e amantes do mar. Foi uma perda lamentável. Penso que a Andy terá um trabalhão para superar esta perda.
Ola Familia Zanella. Aqui Edson(veleiro Deslize) de Camboriú/SC. Parabens por vcs estarem curtindo esse Caribe Maravilhoso. Uma pergunta:Estou para trocar meu veleiro; comprar um ai e aproveitar uns anos ou comprar aqui e ir p ai? Abçs.
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