Hoje iniciei o retorno ao Caribe, mais precisamente para Curaçao, onde está o Guga Buy. Embarquei em Florianópolis num vôo para Natal, onde estava o Eduardo me aguardando. O Eduardo foi contratado pelo proprietário do Amazonas III, para levar o veleiro até o Caribe, justamente para Curaçao. Então, ao invés de eu ir direto para Curaçao por via aérea, resolvi acompanhar o Eduardo e ajuda-lo na travessia e, também, para curtir uma navegação num veleiro de 74 pés. Que, aliás, é bem interessante.
O vôo para Natal teve uma curiosidade. De São Paulo para Natal, a aeronave foi comandada por uma mulher. Eu nunca havia voado em aeronave comandada por mulher. Pedi para fotografa-la e, após o pouso em Natal, ela concordou, com a condição de que fosse fotografada ao meu lado. Concordei, todo exibido…! A Comandante Fernanda, uma linda jovem, é filha de um velejador que está dando a volta ao mundo. Já descobrimos algo em comum: o apreço pela vela. Mostrou-se muito habilidosa na condução da aeronave, (claro! senão não seria comandante) pois foi um vôo muito tranquilo, notava-se, claramente, que as turbulências eram amenizadas.
Olha ela aí…
Em Natal, o Eduardo me aguardava no aeroporto com um carro alugado. No caminho para o Iate Clube do Natal, li meus e-mails no iPhone e lá já estava um convite do amigo Nelson, do veleiro Avoante, de Natal, para participar, à noite, do “café dos velejadores”. É que, nas segundas-feiras o Iate Clube está fechado e, para evitar a lugubridade de um clube fechado, os velejadores locais, mais os que estão de passagem, reúnem-se à tardinha para um café, onde cada um leva algum quitute. Aí, vira festa. E, todas as quartas-feiras, ocorre o encontro de velejadores, quando, geralmente, alguém profere alguma palestra. Depois, comer e beber.
As fotos abaixo foram surrupiadas do blog do Avoasnte
As fotos abaixo foram surrupiadas do blog do Avoasnte
Falando em festa, o Iate Clube do Natal é um caso à parte neste item. Todo santo dia tem festas, - ou reuniões etílico-gastronômicas, se preferirem, - sempre capitaneadas, ou incentivadas, pelo casal Nelson e Lucia, do Avoante. Os velejadores que lá estão de passagem unem-se aos velejadores locais e, dá-lhe comer e beber. Ficamos no clube, por conta de problemas no motor do Amazonas, até dia 27 de outubro.
Para terem uma idéia da quantidade e diversidade gastronômica que foi praticada, nós, do veleiro Amazonas, fizemos um costelão, a Lucia do veleiro Avoante fez paçoca com feijão verde, a baiana Catarina, do veleiro Maruja, fez caruru com vatapá, a paulista Paula, do veleiro Andante, fez bolinhos de bacalhau numa noite e seu marido Fernando, bacalhau ao forno em outra noite, o capixaba Franco, do veleiro Wa Wa Too, fez um bobó de camarão.
O casal Elder Monteiro e Dulce, diletos amigos, organizaram uma festa para nossa despedida, na sua casa. Nos chamam, a mim e meu filho Eduardo, de Zanellão e Zanellinha. Chegando lá, deparamos com uma farta mesa de quitutes, sobressaindo-se um pernil defumado, regados a uma diversidade etílica de causar inveja: espumantes, vinhos, cachaças, cervejas, até água e refrigerantes… Ah!, e um indefectível charuto, pois o Elder também é do ramo.
Uma banda de um sobrinho do Elder tocou a noite toda. Maior festa!!!
E eu, terminando de convalescer de um problema de saúde. Dane-se!!
Com este clima, não é fácil sair de Natal. Mas, como nosso tempo e nosso destino já estavam definidos e estávamos atrasados, quando o motor do Amazonas funcionou levantamos âncora, não sem uma tristeza invadindo nossos corações.
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